quinta-feira, 20 de julho de 2017

A condenação de Lula é uma aberração. O QUE VOCÊ ACHA. QUANTOS MAIS PODERIAM SEREM CONDENADOS ...E NÃO O SÃO...





ANADOLU AGENCY VIA GETTY IMAGES
Após a condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sério Moro, manifestantes tomaram a Avenida Paulista, em 
São Paulo, em apoio ao presidente.

Você já parou para pensar no que levou o juiz Sérgio Moro a absolver Cláudia Cruz e Adriana Ancelmo, esposas de Eduardo Cunha e Sérgio Cabral, respectivamente?


Ambas, você deve saber, fizeram a farra com o dinheiro público roubado por Cunha e Cabral. Elas 
sigilos de áudios de conversas de dona Marisa Letícia, esposa do presidente Lula, com um de seus 
filhos? Conversas que não tinham a ver com as investigações, diga-se. E por que ele
Lula?



Você já parou para pensar por que o juiz Sérgio Moro aliviou a pena do doleiro Alberto 
 aberto?



Bem, se você nunca se fez essas perguntas, talvez seja a hora de pensar a respeito. Porque 
seguinte à 
contra o 
presidente Michel Temer.



Mas o problema não é a condenação de Lula. Se houvesse provas, muita gente reclamaria, 
é claro, mas eu, por exemplo, não estaria escrevendo este texto. Afinal, haveria provas cabais. 
E como contestar uma condenação com provas?


O problema é que, no caso de Lula, não existem provas. A condenação foi baseada
 em indícios, delações, ilações, "ouvi dizer". Ao que tudo indica, foi uma condenação encomendada 
 Mas dona Marisa, que mesmo em coma sofreu humilhações nojentas de pessoas repugnantes,
 morreu em decorrência do desgaste emocional que a decisão de Sérgio Moro provocou em 
sua vida.


"Mas Cunha e Cabral estão presos", alguém pode retrucar. Estão, claro que estão. 
Se não estivessem, com tantas provas que existem contra eles, o escândalo - e o escárnio -
 seria ainda maior.


O que assusta e causa indignação é que, no caso de Lula, transformaram indícios 
em provas. E isso não é justo nem correto. Criminosos devem ser condenados, lógico, 
desde que sejam apresentadas provas irrefutáveis. Mas não é esse o caso.


Essas condenações com base em indícios e delações premiadas, algumas muito 
suspeitas, vão acabar nos custando muito caro. Não se pode "brincar" com o Estado
 de Direito, nem utilizar subterfúgios para condenar injustamente quem quer que seja.


O que estamos presenciando no Brasil beira o Estado de exceção. Vamos ver até 
quando o nosso país vai aguentar passivamente tantas arbitrariedades.


*Este artigo é de autoria de colaboradores ou articulistas do HuffPost Brasil e
 não representa ideias ou opiniões do veículo. Mundialmente, o HuffPost oferece 
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Fonte: http://www.huffpostbrasil.com

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